Campo minado
Estou podendo, tenho veneno guardado.
Não vou usa-lo a toa, aliás, o ideal é deixar quarado.
Sei que o terreno está minado e,
Eu espero o bote certo no rato que me desespera
E na toca, aprecio o espaço que roí e corroi o terreno vazio.
O buraco negro que na verdade é verde
O quadro estático de um burguês quadrado
Sem apatia, quase empático!
Eu vou deixando que me achatem até o final do dia
No exato momento libero, lidero, com a palavra.
O silêncio da super e macia supremacia
Eu não sei quanto tempo eu guardei a frase que repetia
Na minha mente como um trompete
Reverberando todos os dias:
“Vá ó porca miséria ,desinfeta da minha alegria”
E a mosca que aqui rondava
Pousou no rato que eu esperava
Sem mistério, sem diplomacia.
Blindar com o meu veneno
Em goles a minha alegria