No adeus, não há reconciliação!
Atirado no chão...
Sem dormir.
Ouvi pela abertura da porta,
O barulho de tambores distantes.
Celebravam alguma boda:
Algum alvoroço gritante...
Que sempre faz esquecer a dor.
Mas, eu também ouvi um adeus!
Igual aqueles que se dá no navio
Em partida.
Que vai indo devagarzinho...
Molhando os olhos seus.
Atirado ali no chão;
Noite de maus eflúvios...
Explosão silenciosa de meu gemido,
Quando abre o amanhecer.
Enquanto, a barulhada das andorinhas...
Vento escapulindo pelos montes,
Batidas gritantes do coração,
Reconheci.
A porta ficou aberta...
Amor sem distinção,
Quando termina a vida é uma festa.
Mas no adeus, não há reconciliação.
De Magela