Sem promessas

Não diga nada quando me encontrar

Não quero ouvir promessas absurdas

Nem tão pouco sentir um calor passageiro

Não me cabe o tato, o fato, o real

Olhe-me nos olhos simplesmente

Diga-me com a retina todo o amor

Repartiremos assim nossos desejos

Dessa maneira seremos eternos amantes

Sem regras, papéis, anéis, correntes

Meu olhar se prenderá no seu

Onde o seu estará imerso no meu

Nesse mesmo mar de sal, irreal

Continuarei sem saber sua saliva

Assim nunca saberás do meu calor

Ana Maria de Moraes Carvalho
Enviado por Ana Maria de Moraes Carvalho em 14/07/2010
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