O Recife das multicores
Do alto da cidade,
As nuvens da ogiva do céu
Parecem cavernas de ametistas...
E o topázio da lua cheia
Que fura a noite opala
É como o caleidoscópio da imaginação...
E a luz âmbar dos postes
Das ruas, avenidas e pontes:
Iluminam as multifaces do povo
E levam-nos na arteira dos rios pulsantes
Até a última ponta do cais,
Para um encontro com as ondas do mar...
E depois do arenito dos arrecifes,
O Recife das multicores
É a cidadela dos oceanos
E o brilho do próprio nácar...