Liberdade

Erro o alvo.

Acerto o olho.

Perco o chão.

Enlaço-me ao velho.

Canta, canta, razão,

Senão lhe dou um bofetão.

Quero o novo,

sorriso abrasante,

contagiar seres errantes

com alegria ardente.

Canta, canta, razão,

Senão lhe dou um bofetão.

Autenticidade, sorte.

Liberdade, morte

à vida daqueles

que almejam apresar a minha.

Canta, canta, razão,

Senão lhe dou um bofetão.

Acerto o alvo,

descanso em terra firme,

Chega-me o novo...

Eis que canta a pobre razão,

com olhos roxos e sem dentes.

Mas...

Feliz! :)

Isa Resende
Enviado por Isa Resende em 10/07/2010
Código do texto: T2369702
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