UM MISTO DE SENTIMENTOS
Na boca da tarde que mansamente cai
Existe uma canção de angustia e dor
Que fatalmente há de ser chorada
Pela noite adentro que lentamente vai
Em busca dos braços da madrugada
Onde certamente encontrará calor.
E lá aonde a noite vai buscar abrigo
Há de encontrar ao menos algum conforto
Além de uma palavra, até um ombro amigo
Para chorar a sua angustia antes de dormir
Sem que ninguém o considere louco
Já que lhe é negado o direito de sorrir.
Dor e angústia ao som da noite fria
Frio na alma tristeza sem consolo
Um pranto amargo e que sempre caia
Molhando incessantemente o rosto
Como se houvesse um canto de euforia
Muito distante até além do pressuposto.
Como conciliar algo assim desconcertante
Onde há sabores, cheiros, dor e agonia
Tristeza e angústia tão profundamente?
Como distinguir dentre tudo isso até alegria
Se isso tudo é até mais angustiante
Do que sequer saber se é noite ou se é dia...
Brasília, 09/07/2010
Na boca da tarde que mansamente cai
Existe uma canção de angustia e dor
Que fatalmente há de ser chorada
Pela noite adentro que lentamente vai
Em busca dos braços da madrugada
Onde certamente encontrará calor.
E lá aonde a noite vai buscar abrigo
Há de encontrar ao menos algum conforto
Além de uma palavra, até um ombro amigo
Para chorar a sua angustia antes de dormir
Sem que ninguém o considere louco
Já que lhe é negado o direito de sorrir.
Dor e angústia ao som da noite fria
Frio na alma tristeza sem consolo
Um pranto amargo e que sempre caia
Molhando incessantemente o rosto
Como se houvesse um canto de euforia
Muito distante até além do pressuposto.
Como conciliar algo assim desconcertante
Onde há sabores, cheiros, dor e agonia
Tristeza e angústia tão profundamente?
Como distinguir dentre tudo isso até alegria
Se isso tudo é até mais angustiante
Do que sequer saber se é noite ou se é dia...
Brasília, 09/07/2010