Entrego-me
No pensamento abstratamente concreto
No concreto de tua vontade em mim
Quando corro na chuva amiga que me deita
Quando me deito na estrada te esperando
No querer absurdamente impossível
Na boca tua beijando o sonho que vem
No sonho de ver teus olhos me devorando
Quando devoro o tempo para que ele te encontre
Quando te encontro nos muitos versos que escrevo