POEMA INCENDIÁRIO
Ardiam labaredas gigantescas
Uma fogueira de palavras
E versos a se derreterem
No calor de imagens improváveis e visionárias
O crepitar das letras
Dando forma a poesia ardente
Desse relato flamejante
De lírica, rítmica e poética
A fumaça não ardia os olhos
O calor não incomodava
Mas incendiava cada vez mais
As almas daqueles que queriam como eu
Deixar-se queimar de poesia