A fresta
Nem sempre voar, mas e o ócio?
Detenha-me, pois por aquela porta não tolero,
A pluma paira pelo ar e acorda no vício,
O ar cinza vem depois.
E pela torta veneziana a luz não faz diferença,
Coçar no ninho em exagero de uso do tempo vago,
Sobre as coxas o linho que acomoda a ovulação na rua quatro.
Então entramos em defesa,
E você acha?
Está meses jurando conseguir
Esticar os brancos braços e fazer todas as coisas,
Conversar e conversar.
Conversar muito e conversar.
Logo, sobre coxas, não mais vai ter Tereza,
A despesa em nosso real polir, entre angustias tecidas
Riscos e Sidas,
Perante o quarto de pouca luz e poucos vestígio,
Um litigio,
Um louvor:
Existir resta.