E

Na goteira do tempo

Onde pequenos relógios não caem.

(...)

Era para se esparramarem,

Formarem um precioso lago de horas.

Eu vendo minha alma,

Compro uma faixa e vendo meus olhos,

Para pensar no escuro e não tolerar,

Como isso cria possibilidades de cria? Não sei dizer.

Havendo chance eu a vendo em atacado e varejo,

E com um pouco de riqueza,

Vendo-me possibilitado de comprar.

Horas correndo atrás de produções,

Pulsos e pontos bombeando idas e vindas de um enigma fas,

Um brinco de pérolas azuis,

É com eles que brinco de ser algo que não sei,

Ideias despejadas e ligadas,

Reluzentes e autônomas,

Nasce nas mãos de um coma que insiste em não se findar.