Vestida de verde

Bailando no vento

Faço reverência

Ao sonho fortuito

Miragem da vida

Que penso vá ser

Num dia qualquer

De qualquer data histórica

Mais que orátoria

De demagogia

Vero fogo à pira

Força de existência

Total coerência

Com o que deva ser.

Não só a migalha

Caida da mesa

Nem fogo de palha

Nem só rebuliço

Agito à taquara

Bibelô barato

Um caco do eterno

Nem caricatura.

Mas coisa real

Completa e bonita

Que cause alegria

Que tenha valia

Que abrace o planeta

Sem muros, sem cercas

Sem um preconceito

Sem nada, nadinha

Que causa opressão

Dor ou desavença

E a todos convença

A darem-se as mãos.

ANJA PERALTA
Enviado por ANJA PERALTA em 01/07/2010
Reeditado em 23/02/2011
Código do texto: T2352956
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