As árvores na Praça da Sé

As árvores estão silenciosas...

Na conversa com o vento,

Nem pestanejam;

Elas se calaram.

São sensíveis...

Não rancorosas,

Perdoam.

E, esquecem!

Como um amor

Que é imenso!

Que repentinamente...

Cala-se.

É o tempo...

Dizendo ao mundo

O quanto da vida eu quero...

O quanto do medo, venero.

Calaram-se as palavras,

Porque meu amor ficou sincero

É assim que me perco num tormento...

Diz o pensamento.

As árvores silenciosas na Praça da Sé

Ouvem-no e Calam-se.

Sensível, como eu...

Perdoam.

De Magela

DE MAGELA POESIAS AO ACASO
Enviado por DE MAGELA POESIAS AO ACASO em 01/07/2010
Reeditado em 01/07/2010
Código do texto: T2351713
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