Temos tempo?

 

O nosso tempo, nunca acontece...

Nossa canção toca na hora errada.

Será, prenúncio de algo profundo,

premonição, algo que nunca será?

 

Envolvem-se a alma e, o desejo,

 

 

 

como o amor, ao fogo e a paixão.

 

 

A crueldade do tempo vem e apaga,

como parte de algo que não se vê...

 

Mesmo assim o cheiro que exala,

 

 

 

pela pele, é puro desejo, vontade,

 

 

o encanto, longo e tão duradouro,

que pelo corpo, escorre a verdade...

 

Cresce ainda mais a doida emoção,

 

 

 

pelas suas palavras, ditas ao ouvido.

 

 

Ah! Como me atiça... Como é bom...

Esse seu jeito, essa sua feminilidade...

 

Venha. Já estou aqui à sua espera.

 

 

 

Não se acanhe. A fome é tamanha,

 

 

que eu lhe prometo a grande fartura,

da colheita de você, dentro de mim...


 

Oswaldo Genofre
Enviado por Oswaldo Genofre em 01/07/2010
Reeditado em 22/06/2015
Código do texto: T2351658
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