MINHA TERNA E ETERNA AMADA

Oh! Minha terna amada,

Seleta meta de minha alma,

Eterna luz de meu viver,

Tua tez esfuziante, o meu sofrer acalma,

Quando o teu brilhante sorriso,

Veio povoar meus pensares,

Fitam o meu introspecto ser,

E, eles me amainam pesares...

Tal e qual a rosa desabrochando ao sol

Adentrastes meu pobre ser.

E como uma chuva de estrelas,

Num negro e belo firmamento,

Em uma noite no campo,

Iluminaste a minha pacata vida,

Que pensava eu, bem vivida...

Tornei-te meus olhares,

Visualizando uma bela e idônea forma,

Em que te mostrastes nos meus sonhos.

Agora, mais freqüente, minhas magoas voltam...

Desvaneces á minha frente,

Dando mostras de perder-te,

Entre os dedos de minhas mãos,

Que embora fortes,

Não te conseguem segurar...

Quero erguer-me de meus sonhos,

Que parecem mais pesadelos,

Dominando-te por completa,

E verter a água necessária a matar minha sede,

Que é insólita e carente,

Neste meu coração deserto...

CARINHOS

DELY ( Shimon Goldwyn)