Duas vezes alguém
Se olhares nas minhas janelas
Balbuciarão por jovens belas
São moléculas que encantam
São partículas que infiltram
Sãs consciências que cantam
Todo ensejo tem escolha
São águas que voltam
Todo estandarte tem uma rolha
Sabeis cantar pra quem levanta
Está criando um líder novo
Sabeis falar quando canta
Pr’esse mundo que é um ovo
Pr’essa inflexão de tanta
pressa dessa vontade
Rápida
Mágica
Intrépida
Enfática
Nos dias que a gente
Se sente
Se mente
Semente de rosa dos ventos
Sempre norte pros atentos
São fogos que encantam
São fagulhas que infiltram
Sóis ardidos que emanam
Toda safra tem excedente
São almas sem arbítrio, leves
Todo escarlate tem promessas
Sabeis olhar só o que deves
Está sabendo mover peças
Sabeis olhar enquanto vedes
P’rum universo sem arestas
P’rum inverso sem lados
Sem locais marcados
Exagerados
Límpidos
Sagrados
Nítidos
Nos ermos da gente
Ser quente