Curo-me de você!
Nada pode ser mais dolorido
Que um magoa na alma da gente.
Aquela que não se acaba num estalar de dedos...
Que salta pelos olhos!
Acelera e deixa doente.
Uma dor inconveniente
Que luto para esquecer...
Mas, a malvada, fica em mim.
Não sai da minha mente e
Não me déxa viver.
Um dia criarei coragem...
Virarei esta página!
Mudo tudo, reverto o sentido:
Simplesmente te esqueço...
Novas venturas, um amor que mereço.
Vou ler um livro...
Quem sabe assim, mudo afinal.
Deixar deste apego doente
Botar tudo no lixo...
Matar esse mal.
Expulsar essa dor...
Matando nosso passado que só faz doer...
Esquecer que nos conhecemos...
Que no amor, nascemos e sofremos:
Enfim; curo-me de você!
De Magela e Sandra Ornellas