Coração doce
 
Talvez, em não mais que um segundo,
mil venturas, de um segredo delicado.
O desabrochar desse amor profundo,
que, num beijo apenas, foi eternizado.
 
Porém, ao lembrar o seu nobre gesto,
suas formas, sua luz, nada importaria,
senão, do meu olhar, embora modesto,
num odioso deboche, a total zombaria...
 
Essa lembrança, o tempo não apagou.
Meio a tudo, aos meus engenhos e arte,
o seu doce coração, sempre fez parte.
 
Quisera, noutra chance, novo segundo!
Quem sabe neste, ou em outro mundo,
reacender esse amor que jamais acabou...
 
Oswaldo Genofre

(Imagem Google)
Oswaldo Genofre
Enviado por Oswaldo Genofre em 26/06/2010
Código do texto: T2342758
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