CAMINHOS DO SER SÓ

Abrir os olhos do corpo

Perder-se no meio do nada

Não saber o ponto de partida

E muito menos o de chegada

Caminhar sem saber o que alcançar

Seguir sem encontrar qual sentido tomar

Tocar o mais alto do cume

E não encontrar o caminho do mar

Viver a esperança intocável

E não saber onde irá acabar

Ver os seus sonhos destroçados

E ter que com eles somar

Viver cada segundo vazio

Sonhando a luz enxergar

Cansado da longa estrada

Sentir a brisa no ar

Acalento de um ser peregrino

É buscar a rota estelar

Seguir em noite escura

Estrelas de luzes solar

Guiar-se por entre os espinhos

E não saber desviar

Correr sozinho descalço

Sentindo seu corpo flutuar

Parar na beira do abismo

E não ter asas para voar

Exausto, depois de tantas batalhas

Umas ganhas outras perdidas

Fechar os olhos da vida

E ter outro prisma para visualizar

No fim da mais longa jornada

Mirar-se no espelho da alma

E ver que o mais puro espírito

Esta diante do altar

Entender que o ser sempre foi o caminho

E a rota leva sempre ao PAI...

Bia Triches
Enviado por Bia Triches em 25/06/2010
Reeditado em 25/06/2010
Código do texto: T2340789