Muro maciço
 
 
Mulher! Só pelo olhar, vejo simpatia.
Nos seus braços, no corpo desnudo,
a alma generosa. Sua divina poesia,
torna-me frágil, abaixo o meu escudo...
 
Em seu jeito de ser, aflora sedução;
por todos os poros, amor e ternura.
Ao mesmo instante, com um vulcão,
explode. O reverso de sua brandura...
 
Das escarpas do velho compromisso,
mergulhada com afinco no seu mundo,
caem as farpas. Cai seu muro maciço...
 
Querendo carregá-la pela eternidade,
(desejo, que por si só, seria profundo),
engano-me. Sei que deseja a liberdade...
 
Oswaldo Genofre
 

(Imagem Google)
Oswaldo Genofre
Enviado por Oswaldo Genofre em 23/06/2010
Reeditado em 23/06/2010
Código do texto: T2336919
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