O imortal

Desalinhando as constelações que os deuses veneram

Sua voz atuou como o nascimento do amor

Oito trovões vieram guiar seus passos

Libertando-o do tempo que o privara do deleite

Sua beleza conservar-se como estátuas de mármore

Seguindo imóvel e protegida através dos dias

Por meio dos seus olhos a saudade o alimenta

Por meio dos seus sonhos a grandeza o desperta

Entre as nuvens vermelhas de um céu amarelo

Ele viu o sol unir-se a lua no horizonte

Desceu ao jardim em que as rosas eram lágrimas

Desejando uma nova vida pra ser moldada ao seu toque

Lenilson Alpino
Enviado por Lenilson Alpino em 23/06/2010
Código do texto: T2336584
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