Débil crise...

Débil ! coragem: o mundo gira!

Eu paro de girar e reinvento a hora,

sou do vento uma força inglória

e de ti um amor selvagem.

Deixo-me atestado ao que não creio

e no sobejo da dor sorrio às feras

como se algum trovão prenunciasse uma guerra

e eu fosse de lã no que de lã se dilacera.

Aves de nós e voamos em dois segundos, separados,

como se nada em nós quisesse ficar junto:

o menino, o homem, o defunto!

A coragem muda e o vento se acalma

e não há fogo que não queime a palha,

nem amor que não se reencontre.