Andróide

Observo as luzes morrerem em tumbas coletivas de concreto e aço

(Fecham-se sobre amontoados de corpos cansados)

Espíritos de metal retinem entre lamúrias de esbeltos pesadelos.

(Sozinho eu me masturbo)

Sufocando lágrimas de futuro incerto,atraiçoando a superfícia algida.

(De exoesqueleto violado).

Ainda lamento pelo aprisonamento de consciência

Ansioso pela liberdade etérea de infinitude.

Aspiro o apodrecimento contínuo de seculares enganos humanos.

Minhas divagações formam galáxias e estrelas maiores

Que a dor de paraísos artificiais devastados por bipolares angústias,esquizofrênicos transtornos e enlanguecidos dogmas

Vulgarizados por gerações de insensíveis sonâmbulos.

Raimundo Sturaro
Enviado por Raimundo Sturaro em 20/06/2010
Código do texto: T2331697
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