Liberta-me
Em meu peito
Serás sempre brasa viva
A página grudada
Que se aberta é rasgada
Pois te tenho, como nunca tive
E me tiveste, como não me tens
És em mim um segundo eterno
Sou em ti, eternamente, um segundo
Aceito-te como mistério
Que não ouso tentar decifrar
Custaria-me uma vida...
Perdoa a minha incoerência
Assim como um dia eu fiz
Liberta-me, que um dia o vento me traz