Este texto não é de biblioteca

Olá.

Falou bem pra mãe,

Deu dois tiros na tia.

Partiu.

Aos 120 BPMs resolveu voltar pra base,

Com todo jogo feito fez de seus ases

Nada com nada,

Não blefou e não deu pra completar o lance.

Tecnicamente jogou seu corpo por alambrados,

E furou seu córtex com seu mindinho,

Profissional ou cirurgião barato, foi de encontro ao trato de Hades,

Por menos de trinta foi passado como churrasco velho.

Umas duas velhaquices e suas pernas foram destronadas,

Um príncipe não é honra em 2010,

Um príncipe não serve muito ao parlamento,

Paralelamente leitores se desinteressam.

Olá.

É tão bom não ver as caras de vocês quando lêem tais absurdos “versivos”,

Mas questionamos,

Cadê o ato de “desenigmar” as coisas?

Para ler tem que ser assim:

“Hoje as coisas foram tão belas,

A tigela é bela,

A clara é bela,

A gema bela,

O ovo; bela.

Bela,

Bela e mais bela,

Simplesmente bela.”

Oi!

Tempos atrás fizeram academias para escrever bem e falar nada,

Depois escreviam mal e falavam tudo, depois foi só rock mesmo,

Então por que não lermos palavra por palavra de metáfora pós metáfora e de favorecer a inteligência de alguns fatores?

Ei escritor!

Quem lê hoje em dia?

E aí?!

Pegou a gasolina,

100 litros,

Desceu a rampa e pôs fogo nas estantes,

Matou o periodista e dois namorados que estavam na sala de vídeo.

A universidade chocou com a perda de tantos filmes, vidas e dívidas que ainda seriam pagas,

Todo o sistema se destruiu com as chamas,

A festinha de fim do ano foi pra lama.

Agora o Reuni tem o que fazer.