Sem subscrito
Este soneto escrito, todo enfeitado,
que canta o teu corpo, teus abraços,
resta, inútil, na gaveta guardado,
pela falta, nele, dos últimos traços...
Nova tentativa (sei que não devo!),
mesmo que para tudo, sendo sincero,
sem encontrar um mote, não escrevo.
Novamente, na gaveta, ainda espero.
Se, ao menos, eu aplacasse esta fome,
na certa, com estes versos subscritos,
não mais existiria uma noite insone...
Teu vulto não saindo da lembrança,
gera, mais e mais, os tantos conflitos,
que este poema, será a única fiança...
Oswaldo Genofre
Este soneto escrito, todo enfeitado,
que canta o teu corpo, teus abraços,
resta, inútil, na gaveta guardado,
pela falta, nele, dos últimos traços...
Nova tentativa (sei que não devo!),
mesmo que para tudo, sendo sincero,
sem encontrar um mote, não escrevo.
Novamente, na gaveta, ainda espero.
Se, ao menos, eu aplacasse esta fome,
na certa, com estes versos subscritos,
não mais existiria uma noite insone...
Teu vulto não saindo da lembrança,
gera, mais e mais, os tantos conflitos,
que este poema, será a única fiança...
Oswaldo Genofre