Poema indolente

Entrego-me virgem à minha indolência

Eu mesma abandono os versos que escrevo

Congelo as palavras no fundo da alma

Sou eu que as desprezo, já não as concebo

Vejo-me refém de um ato falhado

Aborto em mim a inspiração

Serei eu hipócrita ou psicopata?

Mato a poesia?

Ou condeno-me em vida a esta solidão?

Fana
Enviado por Fana em 14/06/2010
Código do texto: T2319137
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