Aquiescência
 
Pelas veias, sem a aquiescência,
enquanto a vida já tão indiferente,
correm devaneios de indulgência,
mostrando como você é diferente...
 
Cala o mundo. Surge o mistério:
indulgência ou um amor dormente?
Essa espera torna-se um vitupério
alheia ao tempo, toda envolvente...
 
Não porque seja a última, talvez.
Ao contrário, forte, tão envolvente,
mostrando o viver de uma só vez...
 
Por prêmio, torna o tempo infinito,
oferta sua madrugada para o delito,
gotejando o amor, tão lentamente...
 
 
Oswaldo Genofre

(Imagem Google)
Oswaldo Genofre
Enviado por Oswaldo Genofre em 12/06/2010
Reeditado em 14/06/2010
Código do texto: T2315988
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