O vento do mundo retira poeira e suja a água

A diluição do ser e suas insígnias humanísticas,

Vede o aperto que o médium da rua perpassa,

O desejo do ser ultrapassa a vontade mínima de ajudar,

Nem ceifar nem denotar vida,

Retirar dali e foda-se a esmo.

Um réquiem bem tocado faz a pele ouriçar.

Notas que desmancham o planeta,

Homens que já não doam mais as almas,

Com calma deixamos afogar a melodia,

Nem ritmo nem harmonia.

É o fim dos Santos reis mesmo.