era um velho e em seu casulo
me mostrou saber que de árvore em árvore
todas traziam um saber
era um velho que sabia novo de novo, um novo ser, ser...
ele me trouxe seu machado, cortou-me lenhas, acendeu-me o  fogo
e dançou em volta pra que eu pudesse interar com uma mágia estranha que naquele momento vinha imperar, e eu que nem sei se sou do fogo, da terra, da água ou do ar...só sei de minha decendência que diz que mesmo indo a fogueira que a ignorância plantou, sobrevives em meio a energia central... não se pode negar o mal, mesmo quando o bem se deseja, a brisa da noite nos toma e benfazeja o sobrenatural.

E o velho muito velho sorriu, se mostrou mais novo pra mim e depois partiu e ficou a certeza de que mutável somos, de que Deus existe e rege forças no universo e quem é que se atreve dizer não...
Gammy
Enviado por Gammy em 05/06/2010
Reeditado em 05/06/2010
Código do texto: T2300876