VETOR DA REDENÇÃO

Essa sombra que me assombra
Na penumbra imunda
Profunda da vastidão
É figura hedionda
Em hecatombe
Vagueiante de tumbas
Moradora de catacumbas
Criatura moribunda
Vagabunda, que abunda
Em túmulos do meu escurecer
Quem dera que deixasse as sombras
E viesse em alfombras ao amanhecer
Então tiraria o ônus do meu viver
Eu não seria mais pobre cenobita
E aliviado eu vociferaria em copiosa algaravia
Todos os versos de autoria desse outrora histrião
Agora apenas um ímpio em busca de sacralização.
Zaymond Zarondy
Enviado por Zaymond Zarondy em 02/06/2010
Reeditado em 09/06/2012
Código do texto: T2295913
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