Alma negra

À tarde na busca do meu Eu
Encontrei um ser de escuridão e luz
Duelando por minha alma
No encontro de perversões e paz latente
Divido-me entre o sensato e a maldade
Entre dúbias de vacilações, de encontro ao muro
O ser perverso/piedoso olha nos meus olhos
E o que vê é uma humanidade sem estória,
Um homem sem rumo, sem pária, sem destino
Gritando de dor por uma alma triste ele dá as costas
E deixa comigo uma vela branca, com chamas negras
Ao levantar-me olho para os lados, e por um momento,
Não sei onde vou, encontro-me numa encruzilhada
O manto negro surge denso e melancólico
No céu escuro da noite, morcegos gracejam meu destino Encontro-me só e o único alento é o som de uma voz ao longe...

DSilva
DSilva
Enviado por DSilva em 30/05/2010
Reeditado em 21/06/2010
Código do texto: T2288974
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