desse céu que te jogas
sobrou somente os cacos
e se reunidos não constroí
teu chão
acabaste com a ilusão
peito aberto, a mente não!
se parar de dançar em uma poça
do teu próprio sangue
jorrar nessa decadência exultante
foi em vão
quando em teus olhos por instantes
vi ferver uma sequência de não's
se eu parar de acreditar
não conquisto
é o céu parasse cada
vez mais um sonho distante
janelas e precipícios pra encontrar a razão
a fogueira sempre esteve acesa
e não queimei em ascenção
mas eu sei voar, dançar e queimar
talvez em algum momento tenha de parar
diante qualquer um desses absurdos
onde falar, e falar não levam a algum lugar
mas o labirinto ai está
só usar com moderação
entre a saída e o seu coração!
Gammy
Enviado por Gammy em 28/05/2010
Reeditado em 28/05/2010
Código do texto: T2285672
Copyright © 2010. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.