Lixeira invulgar
Encher de papéis amassados, e picados de emoção
Uma lixeira tão vazia, e descontente.
Seria como dar um presente, para alguém especial
Seria como evocar um deus.
Encher de contos descartados...
Esse saco de espera..
Seria dar anel de ouro à linda Cinderela
Esses contos desvanecidos...
Esquecidos, no porão...
Da alma inquieta de um artesão
Seriam lindos sonetos,
Ou poemas épicos?
Ou talvez os contos mais belos
Que alguem já escreveu..
Mas o autor irreflete...
e atira sem pensar...
nesta lixeira... suas obra mais prima,
Tornando-a um tesouro
E o sortudo que achá-la..
Tornar-se-á rico de fato...
Pois estará esvaziando
Uma lixeira invulgar.
Uma lixeira invulgar