ANDALUZIA
Luzia andava como louca
Atrás do tal grande amor
Ou seria de sua grande dor
Seja lá como for
Andava Luzia...
Fosse noite ou a luz do dia
Ela andava em festas, em velórios
Em cemitérios, cartórios e territórios...
Sempre com o olhar no vazio
Nada fazia Luzia desistir de seu propósito.
Luzia andava e andarilhava
Nenhum obstáculo a cansava
Nem tempestade a detia
E nem do sol se protegia
Nem falta de sapatos, nem olhares ingratos
Nem sede, nem fome, nem taquicardia
Ela apenas seguia a voz que dizia:
Anda Luzia.... e Luzia andava
Diante de nada sucumbia
E assim Luzia mais andava que vivia
O que Luzia ainda não sabia
Não por falta de sabedoria
Talvez ela soubesse e fingia que não via
Era o que o amor que tanto queria
Já morrera tanto quanto os quilômetros que percorria
E mesmo se soubesse dessa verdade
Acho que nem ligaria, não desistiria
Apenas andava tanto quanto seu coração permitia
E sempre quando parava e depois partia nada dizia
Nem tampouco se despedia, nem ligava aos que lhe olhavam em demasia
Tentando lhe dizer coisas que ela nunca ouviria ou aos apelos inglórios de arrelia:
Para de andar Luzia, então ela abria a porta, saía e num rompante se virava e sorria...
Como se o sorriso fosse um açoite que reluzia no andar foice de Luzia.
Luzia andava como louca
Atrás do tal grande amor
Ou seria de sua grande dor
Seja lá como for
Andava Luzia...
Fosse noite ou a luz do dia
Ela andava em festas, em velórios
Em cemitérios, cartórios e territórios...
Sempre com o olhar no vazio
Nada fazia Luzia desistir de seu propósito.
Luzia andava e andarilhava
Nenhum obstáculo a cansava
Nem tempestade a detia
E nem do sol se protegia
Nem falta de sapatos, nem olhares ingratos
Nem sede, nem fome, nem taquicardia
Ela apenas seguia a voz que dizia:
Anda Luzia.... e Luzia andava
Diante de nada sucumbia
E assim Luzia mais andava que vivia
O que Luzia ainda não sabia
Não por falta de sabedoria
Talvez ela soubesse e fingia que não via
Era o que o amor que tanto queria
Já morrera tanto quanto os quilômetros que percorria
E mesmo se soubesse dessa verdade
Acho que nem ligaria, não desistiria
Apenas andava tanto quanto seu coração permitia
E sempre quando parava e depois partia nada dizia
Nem tampouco se despedia, nem ligava aos que lhe olhavam em demasia
Tentando lhe dizer coisas que ela nunca ouviria ou aos apelos inglórios de arrelia:
Para de andar Luzia, então ela abria a porta, saía e num rompante se virava e sorria...
Como se o sorriso fosse um açoite que reluzia no andar foice de Luzia.