Take me nowhere

Afinal o som do groove faz você sair fora mais fácil do gelo,

E logo tem personagem que sai de fuga

E do corre.

Já tá no centro e paga de homem bomba

Toda vez que vê o crime em sua mão;

Tá certo doidão!

Vai lá e vê o que é da sua quebrada,

Pois as coisas vão só mudando de uma quebra pra outra,

E de um mundo viciado em fim e

Outro mundo ali ao lado,

Viciado em começo,

É onde universitariamente o movimento

De roupas íntimas serem arrancadas parece ser maior.

Já em segundo plano, bares sedentos por quebras de gelos e de gente com bom assunto e de gente querendo descansar ou dormir, todo tipo de nicho que ramifica a sociedade de um bairro.

De turismo com dois Broders e um Opala SS,

Só nos 4km por litro desse motor monstro da Chevrolet,

Ouvindo o ronco torto dos tempos modernos

E cortando de rabo a rabo a cidade

Em sua maior grooveria, samba e gente em ouriço,

Tráfico de pele, cortesia entorpecente e todos os dias em giro,

Mais a quinta, a sexta e o sábado,

Bomba em seus melhores luares, venda de ambiente e boa área de caça, bares que desfilam prováveis e destinatários de uma manguaça a dois.

Bêbados e com sono, bairros juntam suas forças

Dormindo para uma cidade inteira andar,

Feito o bacilo torto de uma febre do século,

Feito groove louco que não sai da batida jamais.