Pedaços da voz
Há algo de ti, meu, indo embora,
no fim do instante e onde um vento sopra
ausente da alma, distante da carne...
No fim, no fim, no fim...
e ai de mim sendo assim
não saber do início da volta.
Teus pedaços loucos estão sorrindo
e eu, ajuntando os cacos, dispo-me da morte,
vivo o amor em tua sorte
e chamo-me a saber que,
o medo é o limbo de nossa voz,
jardim de tuas palavras,
o doce Incenso dos meus discursos desabados.