Eu e a flor

“Um dia, passeando no jardim, ouvi e vi uma flor a cantar.

Eu estava perdido em pensamentos...

Mas a música, para um coração, sempre faz repensar.

Fechei os olhos para ouvi-la com alma...

Ela já é tão bonita, assim solitária, por que precisa entoar

Com a brisa, algo tão comovente?

Abri os olhos, não resisti e lhe perguntei:

- Por que cantas assim, minha flor?

A poesia tem sempre explicação para a dor da gente,

Mas ao amor não cabe perguntar.

Há flores na poesia...

Como há flores que não se gosta.

Canto porque o amor esclareceu:

Para tudo, sou eu a resposta."

Eu e a flor

Sem perguntas...

Apenas sinta.

Não tenho mágoas no coração...

A felicidade impede que eu minta.

Se me achar...

Escreva o oposto.

Faça rimas sem rosto

Reverta com gosto.

Faça com que rime a saudade fria

Com melancolia...

O passado de alguém que ainda sente...

Esta necessidade tão presente.

Faça a poesia compreender que o amor

Não é como se vê...

Este dueto que só sai de você.

Cada qual com o seu compreender.

Sem perguntas... Apenas sinta.

Se o amor tiver que dizer aos sentimentos...

Talvez não diga o que você gosta. Dirá com certeza:

Vim apenas lhe dar a resposta!

De Magela e Schiavone

DE MAGELA POESIAS AO ACASO
Enviado por DE MAGELA POESIAS AO ACASO em 19/05/2010
Código do texto: T2266169
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2010. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.