O baque do meu corpo

O baque do meu corpo

Desabando sobre o

Chão de pedra.

Respiração profunda...

À medida que, o tempo passava.

Envolta tudo medra.

Sábado, de agosto em nosso coração.

Quanto tempo eu te amava, e você não.

Delírios sufocados que eu tinha,

Quais, oceanos pré-históricos.

Afogando minha face

Nas águas salgadas desses mares.

Agonizava de maus-amores

E, isto não era privilégio só meu.

Sua beleza era infinita, mas os teus olhos

Tão frios como o mar à noite.

Fulminaram-me! Que o corpo enrijeceu

Quem pode adivinhar o que vai no coração de uma mulher?

Na penumbra de seus olhos...

O baque de meu corpo

Desabando sobre o chão de pedra.

Amar-me, ela não quer.

De Magela

DE MAGELA POESIAS AO ACASO
Enviado por DE MAGELA POESIAS AO ACASO em 17/05/2010
Código do texto: T2262849
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