O guerreiro
O amor foi à guerra
Lutar pela paz.
Morreu tantas vezes,
Matou outras tantas,
Doeu feito flexa
No peito acelerado
Como se fosse a verdade
Absoluta e imutável.
Se atrelou a coisas,
Se confundiu com paixão,
Influenciou compaixões,
Se opôs a todo ódio
À toda prova
E nunca se feriu.
Quando se precisa,
Ele aparece forte,
Incólume e servil.
Fica assim, escondido
Atrás de sorrisos,
Apertos de mão,
Carinhos ou carícias.
Até dá nexo ao sexo.
No côncavo
E no convexo
Podemos ver o seu reflexo.