O guerreiro

O amor foi à guerra

Lutar pela paz.

Morreu tantas vezes,

Matou outras tantas,

Doeu feito flexa

No peito acelerado

Como se fosse a verdade

Absoluta e imutável.

Se atrelou a coisas,

Se confundiu com paixão,

Influenciou compaixões,

Se opôs a todo ódio

À toda prova

E nunca se feriu.

Quando se precisa,

Ele aparece forte,

Incólume e servil.

Fica assim, escondido

Atrás de sorrisos,

Apertos de mão,

Carinhos ou carícias.

Até dá nexo ao sexo.

No côncavo

E no convexo

Podemos ver o seu reflexo.

carlinhos matogrosso
Enviado por carlinhos matogrosso em 10/05/2010
Reeditado em 12/05/2010
Código do texto: T2248519
Classificação de conteúdo: seguro