Meus olhos estão refletidos na chuva

Chuva que faz lembrar-se das lagrimas

Que deixei cair, mas não muda

Parece um canto que me ima

Sinto-me numa sala vazia

Onde me ponho a chorar

E essas poesias que escrevo são minhas

Desilusões com o contratempo que faz rimar

Meus papeis são rascunhos ao ar

Escrito do avesso

Soltos ao vento para lhe encontrar

Que corro e desço

Minhas fotos são momentos

Que não esquecerei

Pois estão com apresso

Onde o coração largou a flecha que tirei

Meus braços são soltos

Para eu me expressar

Jogados para fora

Que vão desabrochar