Brighit...
a deusa nórdica da poesia...

Agora Brighit, deusa da poesia,
branca como a neve,
nascida nas terras da Irlanda,
estava bem
ao meu lado com toda sua 
beleza de deidade.
 
Ela movia meus dedos sobre este 
teclado,trazendo para mim, 
especialmente, 
a sua inspiração divina,
que agora ia cobrindo apenas esta
tela branca do Word.

Hoje ela precisaria estar ao meu lado 
poético-inspirador,
para que minha poesia se enchesse 
de encanto,
como esses seus olhos brandos de 
deusa poética.

Ah...sentadinha, de pernas cruzadas,
e muito sensual,
ela não era capaz de pronunciar uma 
só palavra,
pois as deusas da poesia não falam,
só inspiram.

E como são todas ornadas de rostos 
e corpos lindos,
acabam inspirando poetas sem dizerem 
uma só palavra,
pois unicamente a sua presença as faz 
verdadeiras musas.

Ah...musas...musas...quantas musas 
inspiram versos...
Brighit... me olhava.., e como era 
belíssima eu encabulava,
porque sempre a beleza extrema me 
tira do eixo...

Agora eu estava mesmo com um 
grande problema...
pois se olhasse para ela...meus 
pensamentos travavam,
e não poderia mesmo ter a mínima 
inspiração que fosse.

Então... o dilema estava proposto: 
ou a olhava ou fazia a poesia.
Como ela era deusa...logo captou meus 
pensamentos,
e voou para cima da estante de livros, 
detrás de mim, e lá sentou,
exatamente para que eu não pudesse 
vê-la e distrair-me.
Mas mesmo assim meus pensamentos 
não se comportavam,
e só pensavam nela e nessa beleza que 
só as deusas têm.
Olhei então para trás ...e ela seguia 
sentada sobre a estante.

Tentei esvaziar-me  de qualquer tipo 
de pensamento,
para que pudesse me concentrar
minimamente na poesia
que ainda nem sabia como ia
acontecer neste Word.

E tanto me esvaziei que logo acabei 
entrando em alfa,
esquecendo-me de tudo...da poesia 
e da deusa poética.
Agora eu estava em estado de nihil...
ou seja...num nada absoluto.

E nesse nada não existe também 
a idéia do tempo-relógio.
Assim,  só voltei do transe quase duas 
horas depois e,
logo que voltei à realidade terrena a 
deusa desaparecera.

Não estava mais....voara como eu 
mesmo havia voado,
onde o nada é um absoluto nada...
um neverland.
Hum...a deusa havia partido e me 
deixado simplesmente !

Agora estou aqui...sem a deusa...essa 
musa maravilhosa
que poderia me inspirar nesta lide diária 
do fazer versos de amor.
Hum...e sem musa à vista...só há poesia 
à prazo...rsrsr.

Ah...deusas...ah lindas musas...que 
enovelam minhas paixões.
Ah...deusas...Ah..deusa Brighit...deusa da 
poesia nórdica irlandesa.
Hum... musas...
não fujam deusas lindas.
Deixem pelo menos
um recadinho no MSN celestial...rsrs.

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Autor:Cássio Seagull
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Poesia que fiz em 26-04-10 às 18 h em SP
Lua crescente – sol -  28 graus
Beijos e abraços para você...Boa terça...
cseagull2@hotmail.com
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