Conversando com a morte

Morte, és tu?

Bates a minha porta tão cedo!

Por ventura, já é chegada a minha hora?

veja! nem raiou o dia!

Diga-me, quem és tú?

Que tens o poder sobre a vida, sendo éla nos dada pelo criador.

Oh! morte!

É tão cedo, e já me levas embora.

Que triste sina a minha, nem pude viver, nem, conhecer os

encantos da paixão.

Pode fazer-me uma caridade,

Deixa que eu viva mais um pouco, o suficiente para sentir

o perfume do jásmin,

ver o por do sol,

e sentir apertar delicioso dos braços de minha amada.