O domador de ilusões
Bem que a vida tentou se adiantar na prosa,
Ela olhou no meu fundo, expôs todos ao desassossego,
Trouxe contos que aterrorizam as vespas,
Não foi cruel,
A verdade não é cruel,
Não fujo de uma natureza adquirida,
Não fugimos ao fim de um dia onde todos os vícios saíram pra dançar.
Eis que o ar é seu,
Domina os elementos,
São nas suas mãos,
Suas mãos: palcos de libertinagem,
Eles falam e dão o sinal do festejo,
Mesmo que apenas para as estrelas verem,
No oculto de uma alegria sem fim.