Chove

A chuva cai lentamente
Molhando o châo  e as matas
Acariciando as folhas
Esfriando o ar
O meu coraçâo se sente aquecido
E no silêncio  das matas
Ouço o cantar dos grilos
Respiro paz
Mais tudo pode mudar
Ao sair deste tranquilo mundo
O desconhecido vem ao meu encontro
E tira-me o encanto
Preparo-me  para este canto de dor
E resignaçâo
Jogada ao inevitavèl
Na dura e cruel confrontaçâo
Quisera ser inerte  como estas  àrvores
Fazer parte desta bela paisagem
E nâo ser mais que uma ficçâo
Mais existo
Tento viver passo a passo
Entre o sentimento e a razâo
Maria Socorro Costa
Enviado por Maria Socorro Costa em 13/04/2010
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