BRILHO CEGO
BRILHO CEGO
Punhal de partes afiadas, Tão... brilho cego.
Martele a olhar contundente do medo!
Arde há imaginação ao corte á corte.
Que longa afinação a cantos afinados?
Que ponta fina perfura o intimo couro!
... Escorre no fenecer da pura vida.
E! Recobre o brilho de cega lamina.
Fecundarei tal sofrimento,...
Do útero meigo á superstição.
Hostilidades cá impuras,...
Desobediência é que cala o acaso.
Malditos falantes fraquejam ao rei...
Na qual mordem o alimento a meu seio.
Gritar ao por do sol,...
Perdoai à lua do esquecimento,
Acordar dos sonhos que negavas.
Permanecem-te lembranças em clareza faminta...
Suspirar! A calar volta da persistência o esquecimento.