Beberagem
Pois é meu caro amigo
Eu te convidei para um trago
Da mais vulgar bebida
Era na época das espinhas
Crivadas na testa e na face
E você recusou ...
Mais tarde meu amigo
Quando o tempo fez estrago
Ofertei-te uma caixa exibida
De cervejas em latinhas
Para goles sem repasse
E você esnobou ...
Agora é tarde meu amigo
A mão do destino fez um afago
E eu que degustei tanta ferida
No bar das muitas rinhas
Bebo destilado sem impasse
E você sabe que sobrou !