SONHO DE QUEDA LIVRE

E então me joguei

E tinha gosto

Sentir o vento no rosto.

Do alto não fazia esforço

E sentia a queda sublime.

Céu azul de brigadeiro,

Nuvem fofa de algoão,

Vento forte de veraneio

E cada vez mais perto o chão.

Não queria que acabasse

Vôo meu de liberdade

E mais perto chegava

A iminente colisão.

E foi estrondoso

Meu encontro como solo.

Mas voei...flutuei...como cegonha.

Triste foi a lágrima

Ao se encontrar com a fronha.

Renann Calazans
Enviado por Renann Calazans em 06/04/2010
Código do texto: T2180680
Classificação de conteúdo: seguro