Vielas
O dia permanece sombrio.
Poesia permeia pelas vielas.
Vida desliza pela varanda.
Perdido entre meus dedos
Esvazio meu estômago.
Medo de mim.
Dar-me medo.
Pulo do céu,
Rasgo o colchão.
Tempo não perdoa.
Se diverte!
Come na palma da minha mão.
Fábio Ferreira
fabiorusso7@hotmail.com