Pélago

Meu lugar no espaço

Onde canto minhas agonias

Jogo fora minhas dores

Danço a paz que eu queria

Minha tela inunda um mundo

Que eu criei pra não morrer

Danço contigo acorrentada

Sem que nem saibas por quê

Meu corpo já se entrega

Aos pensamentos encontrados

Nas buscas das noites eternas

Épico Homérico traçado

Nos primórdios do meu ser

Ainda assim a fantasia

Chega junto sem querer

O que não pode ser vida

Vai morrendo sem saber

Que o mundo só espera

Nosso amor acontecer.

Ana Maria de Moraes Carvalho
Enviado por Ana Maria de Moraes Carvalho em 26/03/2010
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