Poema louco
Sem um grito
Que ecoe pelos jardins desse amor finito
E ambos se irmanam para sombrearem o infinito
Rasgos de alma que escondem desgrenhados
Cabelos ,fitas e laços
Sinais de amor por sobre um soalho carcomido
que testemunhará breve derrocada
Dilacerados corações consomem-se numa chaise longue
de veludo roto e desbotado
Paredes de caliça desfeita vão atapetando o chão frio e mofoso
Apenas quentes dois corpos curvados num abraço
de fado calado já sem canto apenas lamento
Amor perdido piano de teclas mudas
Com dó sem sol em si sem mi
Em vã esperança cai em estilhaços do desamparo
Tombam as faces enrugadas e as telhas quebradas
As goteiras de olhos de esmorecimento
e as de quebrados tetos desfeitos
casa arruinada
tta
Leia mais: http://fiosdoinfinito.ning.com/profiles/blogs/poema-louco-1#ixzz0jGv0A8P7
Sem um grito
Que ecoe pelos jardins desse amor finito
E ambos se irmanam para sombrearem o infinito
Rasgos de alma que escondem desgrenhados
Cabelos ,fitas e laços
Sinais de amor por sobre um soalho carcomido
que testemunhará breve derrocada
Dilacerados corações consomem-se numa chaise longue
de veludo roto e desbotado
Paredes de caliça desfeita vão atapetando o chão frio e mofoso
Apenas quentes dois corpos curvados num abraço
de fado calado já sem canto apenas lamento
Amor perdido piano de teclas mudas
Com dó sem sol em si sem mi
Em vã esperança cai em estilhaços do desamparo
Tombam as faces enrugadas e as telhas quebradas
As goteiras de olhos de esmorecimento
e as de quebrados tetos desfeitos
casa arruinada
tta
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